8 de março de 2017

O colorido do sangue




Corpo marcado por estigmas
Partido por rosas, espinhos e farpas
Em madeira nobre que despedaça.
Cacos, lascas e sangue que escapa
Chamados e súplicas mudas, mas eu vejo o colorido
De vida desvanecer em tom febril.
Alma que sangra contida na cor que difundiu.




Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]