17 de fevereiro de 2014

A esfinge da sua caveira



E seus olhos castanhos
refletiam
sangue,
a simplicidade da carne
como se tudo fosse
guerra...
Como se o mundo
morresse
a cada dia (um pouco mais)
dentro de si,
também morria
naquela rotina
de estar sempre
armado,
mas a fissura
na sua armadura
era evidente
diante dos meus olhos...
Por que de mim
ele não conseguia
esconder?
Eu não sei.
Eu sei
que me apaixonei,
não por sua força
aparente,
mas por sua fraqueza
transparente...
Ali refletida
em belos olhos castanhos
que não sorriam
que não choravam
e que não me viam
decifrando
a esfinge de sua
caveira.



Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

8 de fevereiro de 2014

Quantos motivos a rosa possui?




Quantos delírios seus se tornaram realidade?
Motivos vestidos com verdade
Apoiando a frágil imperfeição...
Rosa que não revela sua fraqueza
Possui em si, toda a certeza.





Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]